EDITORIAL FEVEREIRO  2008

Pesquisa revela que Família Flumignan teve origem em Roma A.C.
de Jornalista
Marcos A. Vazniac*

A cidadã luceliense Adélia Flumignan, casada com o Sr Lauri Marins, mostra abaixo a Árvore Genealógica que pode revelar histórico de sua família. Toda família teve uma origem, mesmo em terras distantes, Através de uma pesquisa histórica-científica pode-se descobrir a origem de uma família. Está pesquisa recebe o nome de Árvore Genealógica, cujo objetivo é pesquisar o passado de uma família, descobrir as ramificações que dela se originaram e o principal é descobrir a origem de tudo. O Dr. Izidoro Flumigan, (promotor aposentado na cidade de Londrina/PR), durante trinta anos pesquisou a origem da família. A genealogia de sua família, até então conhecida, teve origem da Itália de onde vieram seus antepassados. Os primeiros antepassados que chegaram no Brasil, como muitos imigrantes, que deixaram a Itália com rumo ao Brasil em busca de melhores oportunidades de trabalho motivaram a vinda  para o Brasil de Antonio Flumignan, que desembarcou com a esposa no porto de Santos/SP, no ano de 1897. Antonio gerou nove filhos e ao falecer constava setenta e sete netos e cento e sessenta e oito bisnetos. Como todos os imigrantes que desembarcaram em Santos, ficou algum tempo na Imigração em São Paulo. O local hoje está aberto ao público, para retirada de documentos e realização de pesquisas sobre seus antepassados que imigraram para o Brasil. Partindo destas informações, Dr. Izidoro começou a pesquisa e com a insatisfação dos documentos do Museu da Imigração, foi pesquisar na Itália, mais exatamente na região de Venez, de onde originou sua família. Na Itália, a maioria da documentação está concentrada nas diversas igrejas do país, pois os registros de nascimento e batizado ficam nos arquivos das Igrejas na Itália. Na Itália Dr. Izidoro descobriu os primórdios de sua família. Através de uma séria pesquisa científica, descobriu registros da cidade histórica de FLUMIGNANO, antiga possessão do cônsul latino GALIUS FLAMINIUS no ano 217 a.C. A cidade de FLUMIGNANO, de toda a região setentrional da Itália, é a única que preservou o nome de seu antigo possuidor romano FLAMINIUS (GALIUS FALMINIUS), nas proximidades da atual cidade de Údine.  GALIUS FLAMINIUS, foi um general romano. Em vida era Tributo da Plebe no ano 232 a.C. Cônsul no ano 223. Quando Cônsul, o citado general submeteu o sul do Rio Pó, habitantes locais, que se submeteram ao domínio romano cedendo uma parte de seu território e alinhando-se a Roma na condição de cliente. No ano 221, FLAMINIUS combate e conquista a Histria, que passou a se chamar FLAMINIA, em homenagem do seu conquistador, também se destacou pela construção do CIRCUS FLAMINIUS, em Roma. Seu filho, GALIUS FLAMINIUS NEPOS, foi questor de SCIPIO AFRICANUS. Na Espanha em 210 a.C. ajudou na fundação da AQUILÉLIA e seus feitos estão descritor pelo maior e melhor historiador romano, TITO LÍVIO, reconhecido internacionalmente pelos relatos sobre Império Romano. O nome Flumignano sofreu mutações, originando-se em vários nomes de uma imensa família, que hoje está espalhada por várias cidades do Brasil, Argentina, Estados Unidos e Canadá.  Para coroar a pesquisa com Êxito, Dr. Izidoro Flumignan, editou um livro, em comemoração do centenário da família. No livro, vê-se uma planta de ROMA ANTIGA, núcleo central, onde existe o ponto inicial da VILA FLAMINA, próxima ao Coliseu, construída por GAIUS FLAMINIUS. O livro traz informações valiosas como uma placa localizada na estrada de Flumignano pela via que demanda Maria Madalena e Tolmassons, nas proximidades de Flambro. Também há o prédio residencial e a Igreja Católica Central de Flumignano, com a tradicional torre do relógio e campanário, reformada na parte frontal. Flumignano a partir de sua primeira citação com esse nome em documento de 1.311, conta 683 anos. É o grande marco que perenizou o nome da família. A família cresceu e Antonio Flumignan, natural de Rivolto, distrito de Cadróipo, província de Údine, casou-se com Santa Pestrin,  e são  os patriarcas da família. Partiram do navio Vapor Manilla, saindo de Gênova em 25 de março de 1897, chegando em Santos e depois seguindo para a cidade de Cravinhos. Hoje a família tem muitos descendentes em Martinópolis, Presidente Prudente, Marília e Lucélia, cuja descendente é Adélia Flumignan, casada com o Sr Lauri Marins. A família é grande e conta com irmã religiosa (Irmã Aparecida Flumignan), religiosa beneditina, em Presidente Prudente, dois sacerdotes. Pe. Antonio Flumignan, Bairro da Luz em São Paulo e Pe. Antonio Flumignan, Diocese de Marília.A frondosa árvore genealógica, pesquisada pelo promotor Dr. Izidoro Flumignan, resultou na história da família, desde os primórdios no Império Romano, até a aventura de imigração para o Brasil, Argentina, Estados Unidos e Canadá. O sonho de qualquer pessoa é saber de originou sua família. Os dados disponíveis são escassos, o máximo que consegue lembrar é o nome dos avós. Para quem deseja pesquisar a árvore genealógica de sua família, o ponto de partida é o Museu da Imigração, no Bairro do Brás em São Paulo. Lá estão alguns dados sobre todas as famílias que imigraram dos diversos países da Europa com destino ao Brasil. Na Imigração, as famílias recém chegadas da Europa, esperavam pelos colonos e fazendeiros, que iriam buscar mão de obra barata para cafeicultura. Este é apenas um ponto de partida. Quem quiser saber mais terá que entrar em contato com o consulado do país de onde imigraram seus antepassados e ir até a Europa. A maior parte dos documentos, está em bibliotecas, acervos e principalmente em Igrejas.  Parabéns a Família Flumignan pela belíssima história.

*Marcos A. Vazniac, marcosrusso17@hotmail.com , é jormalista do site Portal Nossa Lucélia - www.geocities.com/nossalucelia, e o webmaster é Amaury Teixeira, amaurak@terra.com.br

 Atualizado em14/03/2008