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III CONGRESSO BRASILEIRO
 DE TRANSTORNOS ALIMENTARES
- 23 e 24 de junho de  2023 -





ANÁLISE DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE TRABALHADORES DE UM HOSPITAL DO EXTREMO SUL CATARINENSE

Louyse Sulzbach Damázio
Eduarda Fregulia Becker
Milena Monteiro Raupp

O comportamento alimentar está relacionado com um conjunto de situações que abrangem cognições e afetos, que estão relacionados às condutas alimentares dos indivíduos e que sofrem interferências psicológicas, sociais e culturais. Dessa forma, entende-se que a escolha dos alimentos vai além de vontades e desejos. Engloba crenças, sensações, pensamentos e o ambiente no qual o indivíduo está inserido. As alterações no estilo de vida da população, proveniente da globalização e urbanização, provocaram mudanças nos padrões e comportamentos relacionados à alimentação. Nesse sentido, as escolhas alimentares são determinadas pelos indivíduos por diversos conceitos, com escolaridade e renda, mídia, ambiente familiar, cultura, peso, imagem corporal e fatores psicológicos. Com base nisso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento alimentar de trabalhadores de um hospital do Extremo Sul Catarinense.  O trabalho só se deu início após a aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa, o qual se obteve pelo número do parecer 5.780.919. A pesquisa foi realizada entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023, através do site Google Forms e divulgado pelo e-mail do hospital para seus trabalhadores. Avaliou-se: as variáveis clínicas, o perfil sociodemográfico dos participantes e o comportamento alimentar. O instrumento escolhido para analisar o comportamento alimentar foi o questionário Holandês de comportamento alimentar (QHCA), validado por Wardle (1987), adaptado e traduzido para o português por Almeida, Loureiro e Santos (2001). O instrumento é composto por três subescalas que avaliam os seguintes estilos alimentares: Alimentação restrita; Alimentação emocional; e Alimentação externa. Para análise do QHCA, considerou-se 33 pontos a pontuação máxima. Quanto maior a pontuação, menor a capacidade de controle alimentar. Os dados coletados foram analisados com auxílio do software IBM Statistical Package for the Social Sciences versão 21.0. As variáveis quantitativas foram expressas por meio de média e desvio padrão por seguirem distribuição normal. A amostra final foi de 45 indivíduos com idade média de 35,6±11,6 anos. A amostra foi composta prevalentemente pelo sexo feminino (95,5%). A média de tempo de serviço no hospital foi de 8,27±15,8 anos. Os resultados do QHCA mostraram uma pontuação média de 14,7 pontos, indicando uma pontuação mediana em relação ao escore de 33 pontos (a pontuação máxima para descontrole alimentar). Quando analisado os estilos alimentares, as frequências ficaram em: 34,1% em alimentação externa, 33,3% em alimentação emocional e 32,1% alimentação restrita. O QHCA divide a alimentação em estilos de alimentação, sendo a mais frequente na amostra a alimentação externa. A alimentação externa compreende o resultado de reações e estímulos externos, como aroma dos alimentos, sabores e situações sociais. É importante ressaltar que novas pesquisas na área do comportamento alimentar devem ser encorajadas, também visando compreender os efeitos de jornadas de trabalhadores em ambientes como o meio hospitalar.

Palavras-chave: Saúde Mental, Comportamento Alimentar, Profissionais da Saúde.









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